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Política

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Simbiossexualidade: conceito engloba pessoas que se sentem atraídas pelo relacionamento em si, e não pelos indivíduos que compõem aquela relação
Simbiossexualidade: conceito engloba pessoas que se sentem atraídas pelo relacionamento em si, e não pelos indivíduos que compõem aquela relação Imagem: iStock

Resumo da notícia 

Estudo sobre simbiossexualidade revela atração pela dinâmica e sinergia em relacionamentos.

A pesquisa de Sally W. Johnston mostra que 40% dos entrevistados sentem atração por casais devido à energia compartilhada.

Mulheres bissexuais ou pansexuais destacam-se na simbiossexualidade. Saiba mais sobre esse fenômeno na notícia completa abaixo.

Estudo busca compreender a definição e a motivação por trás de uma nova forma de atração: a simbiossexualidade. Dentro do conceito, os indivíduos sentem atração pela dinâmica e pela sinergia existentes entre os membros de um relacionamento.

Como reconhecer a simbiossexualidade?

Fenômeno corresponde à “atração pela energia, multidimensionalidade e poder compartilhado entre as pessoas nos relacionamentos”. A simbiossexualidade é uma experiência individual de atração sexual e/ou romântica pela “sinergia” ou “terceira força” criada por um casal – também serve para trisais e outros formatos poliamorosos, já que estamos falando de como funciona essa parceria.

Conceito é diferente de sentir atração pelos indivíduos de um casal. Trata-se especificamente da atração pela dinâmica relacional que esse casal criou entre si. Ao invés de sentir atração pelas pessoas em si, na simbiossexualidade a pessoa é atraída pela relação que vê entre um casal.

Alguns temas foram levantados com frequência como motivos de atração. São eles:

De onde veio o termo?

Pesquisa sobre o tema levantou debate sobre a existência dessa forma de atração. Sally W. Johnston, responsável pelo estudo, se baseou nos dados da pesquisa The Pleasure Study de 2023 para se aprofundar no tema e chegar às conclusões publicadas na revista científica Archives of Sexual Behavior em abril deste ano. A especialista entrevistou adicionalmente dezenas de pessoas.

Sally faz parte do Departamento de Sexualidade Humana do Instituto de Estudos Integrais da Califórnia. A especialista tem ainda o cargo de professora adjunta da Universidade de Seattle, onde também se dedica a estudos sobre mulheres, gênero e sexualidade.

Embora inesperada ou desconhecida, a atração simbiossexual pode ser uma experiência potencialmente significativa
Sally W. Johnston, responsável pelo estudo sobre o tema

Segundo Sally, sua análise comprova que muitas pessoas se identificam com a simbiossexualidade. Segundo a especialista, quase 40% dos entrevistados na The Pleasure Study relataram sentir atração por pessoas em um relacionamento, especificamente casais.

Pessoas que se identificam com o conceito de simbiossexualidade buscam se relacionar com casais suja sintonia é tão atraente quanto os indivíduos em si
Pessoas que se identificam com o conceito de simbiossexualidade buscam se relacionar com casais suja sintonia é tão atraente quanto os indivíduos em si Imagem: Cottonbro Studio/Pexels

Quem sente mais?

Simbiossexualidade tem maior prevalência em um grupo específico da população. De acordo com os dados analisados por Sally, mulheres bissexuais ou pansexuais têm maior participação dentro do fenômeno. O termo unicórnio é citado pela especialista como bastante presente nos indivíduos que se identificam com a simbiossexualidade. Usado principalmente em comunidades não monogâmicas, o termo se refere a pessoas interessadas em se envolver com casais heterossexuais.

Definição é diferente de outros termos já conhecidos. A atração pelo relacionamento em si ou pela energia compartilhada entre as pessoas deste relacionamento diferencia a simbiossexualidade das plurissexualidades, como a bissexualidade ou a pansexualidade, que são definidas como atrações por mais de um gênero ou atrações por todos os gêneros.

Conceito ainda é pouco estudado e discutido. “A falta de reconhecimento e validação desta atração, inclusive na comunidade poliamorosa, pode estar impactando negativamente aqueles que vivenciam atração simbiossexual”, diz Sally em seu estudo.Continua após a publicidade

Especialista busca propagar o conhecimento para combater o preconceito contra a simbiossexualidade. De acordo com Sally, pessoas que se enquadram no conceito podem sofrer discriminação até mesmo nos locais onde buscam apoio e informação. “Estas descobertas revelam informações importantes sobre a existência e a natureza da atração simbiossexual que desafiam a invisibilidade, a invalidação, o estigma e a discriminação” sobre o tema.

Discussão sobre o conceito amplia conhecimento sobre novas formas de desejo e de relacionamento entre as pessoas. Para Sally, estudar a simbiossexualidade “ultrapassa os limites dos conceitos de desejo e orientação sexual” até então conhecidos e difundidos em todo o mundo. De acordo com a especialista, a continuidade dos estudos sobre o tema é fundamental para entender como as pessoas encaram o termo e como a definição de simbiossexualidade ressoa em suas vidas.

São necessárias mais pesquisas sobre como as pessoas dão sentido às suas experiências de atração por pessoas em relacionamentos no contexto da sua orientação sexual e das informações socioculturais que receberam sobre sexualidade
Sally W. Johnston

Informações UOL


Após a ejaculação e entre o sexo vaginal e o anal são alguns dos momentos que a troca do preservativo deve acontecer

Quando o assunto é sexo, não tem como não falar do uso do preservativo. A camisinha é essencial em qualquer relação íntima. Além de evitar uma possível gravidez indesejada, também diminui as chances de contrair alguma Infecção Sexualmente Transmissível (ISTs).

Mesmo assim, é comum, não só no início da vida sexual, que apareçam dúvidas sobre o momento certo de trocar o preservativo. Depois que ejacula? Entre o sexo vaginal e anal? Além disso, há quem se questione se deve trocar o preservativo após relações sexuais mais longas.

Segundo a ginecologista Marela Brito, é essencial trocar a camisinha durante o sexo em determinadas situações para garantir a máxima eficácia na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e evitar a gravidez indesejada.

“Além disso, se a camisinha for usada por longos períodos, ela pode perder a elasticidade, comprometendo sua integridade.”

“A camisinha deve ser substituída após a ejaculação ou se você mudar de prática sexual, por exemplo, de sexo vaginal para sexo anal. Cada prática sexual pode ter diferentes níveis de fricção e risco de rompimento, então, para garantir a proteção, é fundamental usar uma camisinha nova para cada tipo de relação sexual”, acrescenta.

A camisinha tende a perder suas funcionalidades em longas sessões por conta do atrito prolongado

De olho no relógio

Apesar da necessidade de trocar o preservativo, a médica explica que não existe um tempo exato. No entanto, vale lembrar que a camisinha tende a perder suas funcionalidades em longas sessões por conta do atrito prolongado — e pode romper.

Os riscos de rompimento após longas durações é ainda mais forte em camisinhas ultrafinas feitas de látex.

Após a ejaculação

Marcela aponta que após a ejaculação, o preservativo pode se tornar menos seguro devido ao acúmulo de sêmen e à diminuição da ereção, o que aumenta o risco de vazamentos. “Portanto, o melhor momento para trocar a camisinha é imediatamente após esses eventos, antes de continuar a relação sexual.’

Por isso, a ginecologista acrescenta que não é recomendado continuar usando a mesma camisinha após a ejaculação. “Além disso, o contato prolongado com o sêmen pode comprometer o material da camisinha, tornando-a menos eficaz. É importante retirar a camisinha logo após a ejaculação, descartá-la de forma segura, e, se quiser continuar a relação sexual, colocar uma nova camisinha”, orienta.

Camisinha feminina

As regras também valem para as camisinhas femininas. “Embora sejam projetadas para cobrir uma área maior, oferecendo proteção tanto para a vulva quanto para a parte interna da vagina ou do ânus, elas ainda podem se deslocar ou alterar sua posição durante a relação”, finaliza.

Informações Metrópoles


Getty Images

Com a chegada do inverno, cresce o desejo de ter alguém para dividir as cobertas, mas também aumenta a vontade de se aventurar fora do casamento para muitos. Dados revelaram que, durante este período, há um aumento na busca por relacionamentos extraconjugais e infidelidade, com Brasília liderando o ranking da não-monogamia no inverno brasileiro.

O ranking, intitulado “CEP Novo: As cidades do Brasil que contam com mais pessoas desejando fazer uma rota diferente”, analisou inscrições em uma plataforma digital voltada para relacionamentos entre 20 de junho e 22 de setembro de 2023. A análise foi feita com base per capita para determinar as cidades com maior índice de procura por relacionamentos extraconjugais durante o inverno.

Brasília e a Infidelidade

Infidelidade no Brasil: pesquisa revela qual é a cidade onde mais se “pula a cerca” no país
Image: Getty Images

Brasília está no topo da lista, seguida por Curitiba e Porto Alegre. Goiânia e São Paulo completam o top 5. Essa tendência revela um comportamento sazonal significativo, com um aumento notável de buscas por relações extraconjugais durante os meses mais frios do ano.

O ranking apresentou algumas mudanças significativas em comparação ao inverno anterior. Brasília se manteve no topo dos casos de infidelidade em ambas as listas, mas houve alterações nas posições seguintes. Curitiba e Porto Alegre subiram para o segundo e terceiro lugar, respectivamente. Goiânia, que era vice-líder, caiu para a quarta posição, enquanto São Paulo passou da terceira para a quinta colocação.

Ranking Brasileiro de Infidelidade no Inverno

A lista também destaca a diversidade regional das cidades que aparecem no ranking. Apesar de São Paulo se consolidar como um dos polos da não-monogamia no Brasil, com cinco cidades presentes na lista, os dados mostram municípios de todas as regiões do país – três do Centro-Oeste, dois do Sul, sete do Sudeste, um do Norte e sete do Nordeste.

Mas por que isso acontece? Especialistas sugerem que o frio dos meses de junho a setembro pode aumentar a busca por companhia e, consequentemente, por novas aventuras amorosas. A necessidade de calor humano e de novas experiências pode ser mais intensificada durante este período, levando à maior incidência de infidelidade.

Fatores Contribuintes para a traições no Inverno:

Traições no Contexto Brasileiro

Este fenômeno não é exclusivo ao Brasil, mas a visibilidade dessas estatísticas tem revelado muito sobre o comportamento social em diferentes cidades. Com isso, surgem debates sobre os valores e a moralidade nas relações amorosas, especialmente em um país tão diversificado culturalmente como o Brasil.

Em suma, a infidelidade no inverno é um dado curioso e relevante para entender as dinâmicas amorosas e emocionais no Brasil, especialmente em cidades como Brasília, Curitiba e Porto Alegre, que se destacaram neste ranking. As pessoas que se interessam por este tipo de análise encontrarão nos dados uma reflexão sobre comportamento e relações humanas em diferentes climas e contextos sociais.

Informações TBN


Foto: Reprodução.

A geração Z está enfrentando desafios significativos em relação ao custo de vida elevado. Um novo estudo realizado pelo Bank of America nos Estados Unidos revelou que os jovens nascidos entre 1997 e 2012 estão lutando para conciliar suas despesas com seus rendimentos. O problema é especialmente agudo nas grandes cidades, onde o alto custo de vida exerce grande pressão sobre suas finanças.

De acordo com o relatório, mais da metade dos entrevistados da geração Z declarou que seus rendimentos não são suficientes para viver a vida desejada. Em vez de se mudarem para áreas mais baratas, muitos escolhem depender financeiramente dos pais, principalmente para cobrir despesas fundamentais como aluguel e alimentação.

Geração Z e o alto custo de vida

Conforme o levantamento, quase metade dos jovens entre 18 e 27 anos depende do apoio financeiro familiar para manter o estilo de vida atual. Dentre esses, 54% não pagam nada por seus custos de moradia graças à ajuda dos pais. Essa dependência econômica reflete a dificuldade de equilibrar rendimentos e despesas.

Outro ponto destacado é que, para aqueles que não recebem ajuda dos pais, pelo menos um terço do salário é destinado aos custos de moradia. Ao invés de buscar alternativas como morar em áreas suburbanas, muitos jovens estão repensando e ajustando seu estilo de vida e hábitos de consumo.

Quais são as estratégias da Geração Z para lidar com as finanças?

Os jovens da geração Z que precisam arcar sozinhos com seus custos têm adotado várias estratégias para economizar. Aqui estão algumas das ações mais comuns identificadas pelo estudo:

 Essa mudança de comportamento reflete uma maior consciência sobre a necessidade de controle financeiro. Mais de um terço dos jovens se sente à vontade em admitir que não pode arcar com determinados gastos, enquanto 63% afirmam não sentir pressão dos amigos para gastar mais do que podem.

Por que grandes cidades não valem mais a pena?

Tradicionalmente, os jovens ambiciosos se mudavam para grandes cidades em busca de carreiras promissoras. No entanto, essa tendência está mudando. O alto custo de vida em metrópoles como Nova York tem desanimado muitos, que agora consideram cidades menores como uma melhor opção para alcançar o sucesso financeiro.

Estudos indicam que os custos exorbitantes de cidades grandes, juntamente com a intensa competição por empregos, tornam essas áreas menos atraentes. Como alternativa, cidades menores oferecem um custo de vida mais acessível e melhores oportunidades de emprego.

Cidades menores podem ser a solução

Embora os salários nas grandes cidades sejam tipicamente mais altos, frequentemente esses ganhos não compensam o custo elevado de moradia e outras despesas. Pesquisas mostram que jovens profissionais têm maior probabilidade de encontrar emprego e economizar em cidades menores.

Por exemplo, um jovem da geração Z poderia ganhar mais de US$ 58 mil por ano na área da Baía de São Francisco. No entanto, em cidades menores como Raleigh, com salários um pouco menores, as chances de emprego são bem maiores, tornando essas localidades uma escolha estratégica.

Esse movimento em direção a cidades menores pode representar uma nova forma de adaptação da geração Z às realidades econômicas. É uma reflexão sobre como essa geração está redesenhando suas expectativas e estratégias de sobrevivência financeira para alcançar seus objetivos de longo prazo.

Informações TBN


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Imagem: iStock

A intuição é uma habilidade valiosa. Ela pode ser descrita como a capacidade de compreender ou saber algo de forma imediata, sem a necessidade de raciocínio consciente. Muitas vezes, é vista como um “sexto sentido” que nos ajuda a tomar decisões rápidas e assertivas, resolver problemas complexos e conectar-nos com nossa sabedoria interior.

A seguir, veja cinco maneiras de desenvolvê-la:

1. Tenha experiências

A força das nossas intuições dependerá da quantidade das nossas experiências. A mente inconsciente percorre seu conhecimento armazenado para encontrar a melhor resposta para os nossos problemas, sem que nós relembremos conscientemente as memórias exatas que alimentam essas sensações.

“Se você for um especialista, conhecerá todas as idiossincrasias que podem fazer com que um candidato seja bom para o cargo, mesmo que seja difícil descrevê-las com palavras”, afirma Vinod Vincent, professor da Universidade Estadual Clayton, na Geórgia (EUA), e autor de estudo sobre assunto.

2. Não pense demais

O poder da tomada de decisões intuitiva pode ser especialmente importante quando estamos processando uma grande quantidade de informações complexas e difíceis de lembrar com precisão. Nesses casos, pode haver benefício em deixar nosso cérebro vaguear por outra atividade não relacionada, enquanto a mente inconsciente remói as informações e toma a decisão por nós.

3. Conheça a si mesmo

Segundo as pesquisas mais recentes, a qualidade da intuição de uma pessoa pode depender da sua inteligência emocional, a IE, geral. Quando aprendemos a aumentar nossa IE, podemos fortalecer nossa tomada de decisões intuitiva.

Os psicólogos determinam a IE utilizando uma série de questões que medem, por exemplo, a capacidade das pessoas de identificar as emoções expressas nos rostos dos demais e prever as mudanças de humor de outra pessoa, conforme as circunstâncias.

4. Analise o que sente

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Imagem: iStock

Para sintonizar sua intuição, você poderá primeiro tentar entrar em contato com suas emoções de forma mais geral, questionando cuidadosamente o que está sentindo e quais as fontes daquele estado de espírito. Com o passar do tempo, você poderá achar mais fácil distinguir quando está recebendo um sinal preciso e genuíno. As suas intuições nunca serão totalmente à prova de falhas, mas a prática pode fazer com que elas se tornem um guia importante.

5. Anteveja suas decisões

O psicólogo norte-americano Gary Klein, autor de vários livros sobre tomada de decisão, como “O Poder da Intuição”, é conhecido por um método de avaliação de risco bastante utilizado em empresas, chamado “post-mortem”.

Ele propõe que, após decidir por um projeto ou uma ação, os envolvidos façam um exercício mental de visualização, como se estivessem diante de uma bola de cristal. O objetivo é prever possíveis riscos que não foram levados em consideração antes, quando se está empolgado com alguma ideia.

Intuição não é o mesmo que impulso

A tal da intuição, ou “feeling”, até pode ter uma explicação sobrenatural para alguns, mas, segundo os psicólogos, ela nada mais é que um conjunto de pensamentos acessados de maneira inconsciente.

É como um caminho não racional para o conhecimento que você acumulou ao longo das suas experiências de vida. “Mas é preciso diferenciar a intuição do comportamento impulsivo”, alerta a psicóloga clínica Nina Taboada, especialista em psicologia cognitivo-comportamental.

Como fazer isso? A psicóloga tem duas dicas:

A primeira é que você precisa estar com a cabeça no momento presente, um estado que é chamado de atenção plena (ou “mindfulness”). Se você tomou a decisão só para se livrar daquilo logo, porque tinha vários outros problemas para resolver, é possível que tenha decidido por impulso.

O segundo e principal conselho dela: “A intuição é serena”. É uma certeza que gera tranquilidade.

Informações UOL


Para entender a diferença entre casais felizes e infelizes, os pesquisadores John Gottman e Robert Levenson, dois dos maiores especialistas em relacionamentos do mundo, começaram a fazer estudos longitudinais de casais nos anos 1970.

Eles pediam aos pares que resolvessem um conflito de relacionamento em 15 minutos, gravavam e depois se sentavam e assistiam. Nove anos depois, eles estavam certos. Ambos foram capazes de prever quais casais ficariam juntos e quais se divorciariam com mais de 90% de precisão.

A descoberta deles foi algo simples. A diferença entre casais felizes e infelizes é o equilíbrio entre interações positivas e negativas durante o conflito. Há uma proporção muito específica que faz a relação durar.

Essa “proporção mágica” é de 5 para 1. Isso significa que para cada interação negativa na relação, é necessário haver cinco interações positivas para manter o vínculo forte e satisfatório.

Por trás da proporção 5:1

De acordo com essa teoria, casais felizes frequentemente se envolvem em interações positivas, superando as negativas. Essas interações positivas podem se manifestar por meio de pequenos gestos cotidianos, como dizer palavras de incentivo, ser grato, educado, atencioso ou compartilhar momentos de diversão.

Tais experiências positivas são fundamentais para nutrir um relacionamento saudável. Elas não apenas atenuam os efeitos dos conflitos inevitáveis, mas também demonstram ao parceiro que ele é valorizado e amado. A constância dessas ações positivas cria um ambiente de segurança e apoio mútuo, fortalecendo ainda mais o vínculo entre o casal.

Em contrapartida, casais infelizes frequentemente reduzem suas interações positivas para compensar o aumento da negatividade. Quando a proporção de interações positivas para negativas durante um conflito é de 1 para 1 ou menos, isso sinaliza um relacionamento pouco saudável e pode sinalizar que o casal está próximo de se divorciar.

Resultados no longo prazo

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Imagem: PeopleImages/Getty Images

No longo prazo, a proporção 5:1 pode resultar em muitos benefícios para o relacionamento. Quando aplicada, essa dinâmica fortalece o vínculo emocional e contribui para a satisfação e resiliência do casal. É como um investimento contínuo na relação, garantindo que os pontos positivos se sobressaiam.

Embora não seja possível evitar completamente as interações negativas, a maneira como lidamos com elas faz toda a diferença. Faça um esforço consciente para reduzir sua frequência e, ao mesmo tempo, aumentar os momentos positivos. Aqui estão algumas dicas para enfrentar conflitos de forma construtiva:

Comunique-se abertamente;

Pratique a escuta ativa;

Não se prolongue em discussões;

Encontrem soluções juntos;Continua após a publicidade

Reforce o amor e o apoio mútuo.

No Brasil, especialistas concordam

“Relacionamentos duradouros podem ser maravilhosos. A gente precisa só de manutenção”, diz Marcela Benati, psicóloga, sexóloga e especialista em casais.

Para a especialista, em relacionamentos duradouros é necessário manter o cuidado que muitas vezes acaba se perdendo na rotina. “Quanto mais tempo juntos, mais distantes acabamos ficando, não dá para esperar espontaneidade, tanto na questão da libido quanto na questão do bem-estar, do relacionamento como um todo. A gente precisa ter gravado na agenda um período para namorar”, afirma.

A psicóloga conta que é casada há anos e que todos os sábados, até o meio-dia, são reservados para que ela e o marido façam algum programa especial. “A única regra é ser leve: ficar na cama até mais tarde, ir tomar um café da manhã, a única coisa é que precisa ser leve”, diz.

Benati também explica sobre o que caracteriza relações saudáveis e como diferenciá-las de relações tóxicas ou abusivas. “É necessário ter em mente que todo mundo tem um pouquinho de toxicidade, então é preciso se autovigiar sobre isso. Quando a gente não está bem, a tendência é derramar no outro o que estamos sentindo”, afirma.

Segundo ela, um relacionamento às vezes passa por esse período de mais brigas e estranhamento, mas é problemático quando a vontade do outro sempre prevalece, quando tem chantagem emocional ou gritos.

Informações UOL


Separação da cantora Iza e do atleta Yuri Lima levantou a discussão nas redes sociais nesta semana

Discussão começou nas redes sociais após Iza anunciar término com Yuri LimaDiscussão começou nas redes sociais após Iza anunciar término com Yuri Lima Vershinin/iStock / Getty Images Plus 

A cantora Iza, 33, comoveu o Brasil ao revelar a separação do jogador Yuri Lima, 29, com quem espera sua primeira filha. O término aconteceu na última quarta-feira (10), após a artista acusar o atleta de traição e receber prints de uma conversa dele com a criadora de conteúdo adulto Kevelin Gomes.

separação causou tanto alvoroço nas redes sociais que gerou um debate sobre monogamia e não-monogamia, com gente afirmando que relação aberta é a solução para evitar traição. Outros, no entanto, discordaram da ideia: “Como se não existisse quebra de confiança em qualquer tipo de relacionamento”, disse um internauta.

Mas, afinal, um relacionamento aberto é uma “solução” para evitar que traições ocorram? Ou é possível ser traído mesmo quando o parceiro tem a “permissão de ficar com outras pessoas”? O que, no fim das contas, é um relacionamento aberto?

Pensando nisso, a CNN conversou com especialistas e adeptos da modalidade de relação para entender como funciona e as regras.

O que é relacionamento aberto e quais são suas regras?

O relacionamento é um método de relacionamento em que duas pessoas estão comprometidas uma com a outra romanticamente, mas que é permitido sair, beijar ou se relacionar sexualmente com outras pessoas – desde que essas coisas façam parte do acordo entre os dois.

O que uma pessoa pode ou não fazer num relacionamento aberto depende das regras que as duas pessoas que estão se relacionando criam para o relacionamento.

Enquanto a monogamia é quando um casal só se relaciona afetiva e sexualmente entre si, o relacionamento aberto consiste em uma flexibilização afetiva e/ou sexual do casal, de acordo com regras estabelecidas pelas duas partes. A psicóloga Larissa Fonseca, doutoranda em sexualidade feminina, afirma que para a relação não-monogâmica funcionar é fundamental acordos claros e comunicação constante. “A base é o consentimento, cumplicidade e o respeito mútuo, garantindo que todos os envolvidos se sintam seguros e valorizados”, diz.

Segundo a psicanalista Mariana Ribeiro, mestranda na investigação psicanalítica de ciúmes e exclusividade amorosa, existem muitas possibilidades em uma relação aberta, com combinados mais ou menos restritivos. Há casais que só ficam com terceiros em festas, sendo que outros até podem ter relações sexuais – mas fora de casa.

“Tem muitos casais que querem manter a exclusividade afetiva, então podem ficar com outras pessoas, podem transar, mas não podem se apaixonar. Mas também tem casais abertos que são mais livres, que permitem até se apaixonar e que não têm nenhuma regra em relação a uma exclusividade”, explica.

Ela ainda destaca que “cada casal que decide abrir o relacionamento ou começar uma relação aberta vai ter que ir pensando junto cada um desses detalhes, o que eles querem e quais que eles querem que sejam os limites”.

“Ele trazia outra menina para dormir em casa”

De acordo com a psicóloga Larissa Fonseca, há traição em qualquer tipo de relação, seja monogâmica ou não. “Depende dos acordos e expectativas individuais. Se um parceiro quebra esses acordos, a confiança é comprometida, configurando a traição”, afirma.

Ou seja: estar num relacionamento aberto não te impede de ser traído, mesmo que seu parceiro tenha sua permissão para beijar outras pessoas, por exemplo.

Foi o caso da analista de produto Marisa Bilard, 29, que viveu uma traição em um relacionamento aberto. Ela combinou com o namorado que ele poderia sair com outras pessoas, mas não com amigos próximos — e nem dormir com pessoas em casa. O rapaz, no entanto, não seguiu essas regras.

Marisa descobriu pela cunhada que ele dormia com uma pessoa em casa, quando ela estava fora viajando. “A irmã dele me disse: ‘Só estou te avisando porque estou com dó de você, enquanto você estava viajando, ele trazia outra menina para dormir aqui’. Meu mundo caiu, não achava que ia ser corna em um relacionamento aberto”, disse à CNN.

Além disso, meses depois, a analista sonhou que ele ficou com uma amiga enquanto estavam juntos e, ao contar o sonho para o jovem, confirmou mais uma traição da parte dele.

Relacionamento aberto com quem não é maduro não é a solução dos problemasMarisa Bilard, analista de produto

A jornalista Raquel*, que aceitou dar seu depoimento sob condição de anonimato, viveu uma situação similar quando se relacionou com uma mulher pela primeira vez. Um dos únicos combinados que elas tinham era o de sempre se conversarem e avisarem, logo no começo, caso se envolvessem romanticamente com alguém.

Raquel conta que a parceira sumiu durante um final de semana e reapareceu no domingo à noite. Para justificar a ausência, ela disse estar emocionalmente abalada, mas não explicou o porquê. Na segunda-feira, Raquel pediu para conversarem novamente — e a namorada contou que conheceu alguém. A jornalista, então, entendeu que foi “uma pessoa aleatória”, diz ela. As duas terminaram em seguida, mas em bons termos.

“Meses depois, descobri, pelo Instagram, que, na verdade, não foi uma pessoa aleatória que ela conheceu no bar. Era uma pessoa com quem ela estava trocando ideia e elas combinaram de se encontrar em um bar para ter um date”, completa.

A não-monogamia e o relacionamento aberto são a para evitar a traição?

A psicanalista Mariana Ribeiro cita Brigitte Vasallo, autora de livros como “Pensamento Monogâmico, Terror Poliamoroso” (em tradução literal do espanhol), para defender que a estrutura da monogamia se baseia em uma hierarquia: a relação do casal seria mais valiosa do que outras, como a da amizade. Também seria uma forma de garantir a transmissão da herança e dos bens acumulados para, por exemplo, os filhos. Por isso, a exclusividade afetiva e sexual.

Mesmo assim, Mariana afirma que a não-monogamia não é uma solução para a traição, mas defende que a quebra da confiança tem relação com a lógica da monogamia. Isso porque, para a psicóloga, a traição masculina em um relacionamento heterossexual, historicamente, sempre ocorreu e “foi legalizada”.

Mulheres que traem, ainda hoje em dia, são muitas vezes assassinadas ou têm seu valor questionado, diz ela. Um julgamento pelo qual homens, quando agem da mesma forma, não passam.

A não-monogamia só seria uma solução caso os envolvidos não quisessem reprimir seus desejos afetivos ou sexuais. “Mas eu acho que seria ingenuidade supor que essa seja a única razão pela qual as pessoas traem”, continua.

A mentira tem um papel fundamental na construção da individualidade da criança, para que ela possa reconhecer aquilo que é próprio dela, aquilo que é diferente do que a família sempre propôsMariana Ribeiro, psicóloga

Segundo Ribeiro, para muitos, a traição pode ter um efeito semelhante a essa fase infantil. “O importante [para traidores] não é poder ficar com outras. O importante é poder romper algo que foi combinado. O importante é justamente poder trair. Para quem tem o prazer simplesmente no desobedecer a lei, enquanto houver qualquer lei que seja, haverá traição”, finaliza.

A psicóloga e autora de empoderamento feminino Najma Alencar diz ser muito complexo lidar com a traição, que desperta sentimentos como decepção, tristeza e raiva. “É muito sério quando acontece uma traição já que, emocionalmente falando, é um trauma. […] O que pode ajudar nesse processo de recuperação é que não tem como fugir das emoções. Evitar as emoções pode prolongar ainda mais o sofrimento”, afirma à CNN.

A profissional também destaca que a traição diz respeito a quem trai e o autocuidado nesta fase. “A traição é uma escolha do outro, não é um reflexo seu e nem sobre você. Inclusive, também é importante estar com a família e os amigos”, continua.

“Não estamos falando de uma situação, mas de um trauma, e se ele não for cuidado da melhor forma possível, pode atrapalhar sua vida e os próximos relacionamentos”, completa.

Com isso, entende-se que estamos todos sujeitos à traição — seja ela em uma relação monogâmica ou não. Afinal, há quem tenha o desejo de trair pela diversão de viver algo proibido ou até quem não está bem resolvido com seus próprios desejos, e acaba ficando com outras pessoas. O importante, quando isso acontecer, é cuidar e entender que a traição diz respeito ao traidor, e não à pessoa traída.

Informações CNN


Aprenda a fazer massagem Yoni, que promete orgasmos turbinados
Aprenda a fazer massagem Yoni, que promete orgasmos turbinados Imagem: Canva

Yoni é uma palavra do sânscrito, idioma ancestral do Nepal e da Índia, e quer dizer “passagem divina”, “lugar de nascimento”, “fonte de vida”, “templo sagrado” e, ainda, o órgão sexual feminino. É considerado igualmente um símbolo de Shakti, a deusa indiana suprema.

No Tantra, conjunto de escrituras com uma série de condutas para viver bem e aproveitar a sexualidade de maneira plena, a massagem Yoni é direcionada 100% à vulva. São toques e movimentos suaves que produzem sensações diferentes das vivenciadas no sexo tradicional e que fazem um bem danado à autoestima, além de abrirem o caminho para orgasmos poderosos.

Para que serve?

A Yoni não é só um tipo de masturbação “turbinada”. É uma maneira de alcançar o prazer, sim, mas principalmente uma fonte de autoconhecimento para a mulher. Segundo o Tantra, a energia corporal é análoga à energia sexual. Por isso, a Yoni pode movimentar a energia Kundalini, que fica na base da coluna, perto do períneo, e propagá-la por todo o corpo.

Tão potente quanto a técnica do pompoarismo, essa massagem melhora o tônus muscular da região genital, a irrigação sanguínea, facilita o orgasmo, melhora a lubrificação vaginal, libera endorfinas e alivia os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual). Ela é tida ainda como um processo de cura para mulheres que sofrem de distúrbios sexuais como vaginismo, dispaurenia e anorgasmia, além de ajudar a superar traumas e abusos.

Segundo especialistas é comum que, durante a massagem, a mulher se emocione por conta de conteúdos emocionais que vêm à tona, como dores e tristezas profundas. Nesses casos, vale reforçar que a massagem por si só não consiste em um tratamento, embora possa ajudar. O ideal é consultar um ginecologista e um terapeuta sexual. E, por último, é bom frisar que o objetivo da Yoni não é o orgasmo, mas ele costuma ser uma consequência das sessões, pois a reação vem da irrigação potente das células nervosas.

Como funciona?

A mulher pode praticá-la sozinha, na intimidade, ou pedir para o parceiro fazer. O importante é ter um conhecimento prévio e profundo da anatomia feminina para saber direitinho onde tocar. Por essa razão, os especialistas também recomendam que a mulher experimente primeiro a sós. As regras básicas da Yoni são: realizar os movimentos de baixo para cima e de dentro para fora, deixando o clitóris sempre para o final.

Para começar, faça uma pinça com seus dedos, usando seu polegar no lado de fora de um dos grandes lábios e a lateral do indicador na parte interna dele. Os movimentos são leves, mas com uma pressão que seja possível sentir. Suba e desça seu polegar, explorando a parte de cima e depois a de baixo, próxima ao ânus. Repita no outro grande lábio.

Em seguida, parta para um dos pequenos lábios. Os movimentos são bem parecidos, mas como eles são mais fininhos podem “escapar”, por isso vá com calma. Faça o mesmo no outro pequeno lábio.

Por fim, chegue ao clitóris. Em vez de ir direto à glande dele – aquela parte mais inchadinha -, dedique-se a uma das laterais, usando a ponta do indicador e do polegar para pinçar o corpo do clitóris, mas não a “cabecinha”. Depois, passe para a outra lateral. Se perceber algum sinal de dor ou incômodo, tente diminuir a pressão ou o ritmo. E, por fim, se ainda não tiver atingido o clímax, é hora de estimular o clitóris.

Toda a massagem deve ser feita com óleo lubrificante à base de água, que facilita o deslize e não causa alergias. Para praticar a Yoni com o parceiro, a mulher precisa ficar deitada de barriga para cima com um travesseiro sob a cabeça e outro debaixo do quadril, para elevar a pélvis. Ao dobrar os joelhos, a vulva fica exposta ao homem, que deve se sentar entre as pernas da parceira com as pernas cruzadas. Importante: uma massagem sensual antes, sem estimular a região genital, ajuda a mulher a relaxar e a entrar no clima.

Quanto tempo dura?

Não há indicação de tempo específico, mas é bom dedicar pelo menos uns 10 minutos em cada estímulo. A única recomendação é a de que não se tenha pressa por resultado nem alta expectativa pelo orgasmo. Foco no caminho – fortalecimento da consciência de toda a região – e não na linha de chegada.

Quais as contra-indicações?

Mulheres com feridas no colo do útero, portadoras de HPV e patologias ginecológicas devem buscar primeiro tratamento médico. Grávidas nos primeiros meses de gestação também devem evitar, pois os espasmos uterinos podem provocar contrações e consequente aborto espontâneo.

Fontes: Heitor G. Fagundes, terapeuta holístico especializado em Sexualidade Consciente; Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista; Tiago Brumatti, terapeuta tântrico; e Virginia Gaia, astróloga, taróloga e sexóloga holística

Informações Universa UOL


A hipergamia é uma prática de relacionamento em que alguém se sente atraído por um parceiro de nível socioeconômico superior ao dele

Conheça a hipergamia, relacionamento que se popularizou recentemente (2)

Uma forma de relacionamento pouco estudada tem se tornado cada vez mais popular na China e no Reino Unido. Trata-se da hipergamia, atração por pessoas de níveis socioeconômicos superiores. A tendência é procurar um companheiro com um status mais elevado que o da própria pessoa.

De acordo com o portal britânico The Sun, a hipergamia não é um fenômeno exatamente novo, mas ganhou força recentemente. Historicamente, muitas mulheres optavam por escolher um parceiro rico ou poderoso para garantir que elas (e os filhos) tivessem melhores recursos e proteção. Com o empoderamento feminino e a entrada da mulher no mercado de trabalho, a hipergamia mudou e, atualmente, envolve mais que isso.

“Isso reflete uma mudança no sentido de valorizar o crescimento e os benefícios compartilhados nos relacionamentos. Hoje, a ambição, riqueza e status continuam importantes, mas é essencial encontrar um parceiro que complemente e melhore a vida”, explicou a especialista em relacionamentos Emma Hathorn ao The Sun.

Foto colorida de uma mulher com carteira - Metrópoles
Hipergamia ganhou força recentemente; entenda como funciona esse tipo de relacionamento

O psicólogo Alexander Bez, também especialista em relacionamentos, ressalta que a hipergamia é uma condição de preferência pessoal, atendendo ao desejo que reside na configuração mental-emocional da pessoa. Segundo o expert, trata-se de uma questão que atende aos desejos individuais.

“Estar numa relação hipergâmica revela uma associação preferencial, e não uma questão apenas ligada à sobrevivência. Além disso, para que uma relação hipergâmica seja funcionalmente pragmática, há a necessidade de haver sentimentos mútuos envolvidos”, relata ao Metrópoles.

“Independentemente das questões inconscientes que levaram a mulher a estar inserida numa relação hipergâmica, os elementos de interesse comum, respeito, harmonia e compatibilidade necessitam estar presentes. Isso diferencia a hipergamia atual contemporânea daquela adotada há 50 anos”, emenda o expert.

A hipergamia é menos vista em países como Brasil e Estados Unidos, mas ainda existe. Mesmo que inconscientemente, algumas pessoas procuram parceiros que proporcionem estabilidade econômica, principalmente pelas redes sociais, devido à facilidade de dar unfollow em qualquer perfil que não atenda aos requisitos.

Informações Metrópoles


Adriana e Marcelo renovam anualmente um contrato de namoro desde 2019
Adriana e Marcelo renovam anualmente um contrato de namoro desde 2019  Imagem: Acervo pessoal

A funcionária pública aposentada Adriana Melo Barbosa, 59, e o artista plástico Marcelo Bottaro, 57, namoram desde 2014, quando se conheceram em um curso.

O encontro se transformou em um relacionamento sério, e, em 2019, quando estavam prestes a completar cinco anos juntos, eles decidiram assinar um contrato de namoro.

Comecei a namorar com ele aos 49 anos. Tenho interesse em deixar meus patrimônios para os meus sobrinhos, e o Marcelo tem interesse pessoal em deixar bens para os filhos dele em caso de falecimento. Além disso, ele tem uma relação muito próxima com os irmãos e mora com eles; já eu, gosto de morar sozinha, ter minha independência. Então, quando escutei sobre o contrato de namoro, fomos logo a um cartório para saber mais sobre.
Adriana Melo Barbosa

Embora estejam em um relacionamento sério há quase uma década, eles não vivem juntos e nem querem constituir família. Adriana conta que a ideia partiu dela, mas o companheiro topou sem hesitar. “Ele levou numa boa, sempre foi tranquilo em relação a isso, inclusive é ele quem me lembra de renovar o contrato.” Eles renovam o documento anualmente. O casal é de Belo Horizonte. 

Adriana destaca a importância de ter encontrado uma alternativa legal que se alinha com seus desejos. Ela diz que o documento dá ao casal tranquilidade, clareza e segurança para a relação. E que não sofre julgamentos por ter escolhido formalizar o namoro. “Cada vez é mais normal e vejo que tem muita gente aderindo. É uma forma de proteção.”

O que é um contrato de namoro

O documento reconhecido em cartório visa a proteger os bens de ambos. O contrato de namoro é um instrumento relativamente novo no Brasil, diz a advogada Izabel Bajjani, especializada em direito de família e sucessões, principalmente após a lei não exigir mais prazo mínimo de relacionamento para a configuração da união estável.

O contrato serve para formalizar uma relação sem a intenção de constituição de família, como uma união estável ou casamento. Ele busca afastar a alegação de existência da união estável futura, seja pelas partes ou por terceiros. O documento é uma escritura pública, e deve ser firmado no Tabelionato de Notas. 

Os tribunais e legisladores têm colocado a união estável muito próxima do casamento, quase que idênticas. A grande verdade é que a união estável é uma situação de fato, e o casamento é uma situação jurídica. Então, para você ter a tranquilidade de que não se enquadra na situação da união estável, é ideal que tenha o contrato de namoro.
Izabel Bajjani

O principal benefício do contrato é a proteção patrimonial. Bajjani destaca que, enquanto a união estável implica em obrigações sucessórias e patrimoniais entre os parceiros, o contrato de namoro permite que os casais estabeleçam claramente suas intenções de não assumir essas responsabilidades, mesmo após anos de convivência.

Se beneficiam muitos casos: dois adultos maiores e capazes que estão felizes juntos, mas que não têm intenção de aplicar, naquela relação, os efeitos de uma instituição familiar; ou um casal que quer ‘testar’ antes o formato, sem se comprometer.
Izabel Bajjani

Ela também diz que a medida pode proteger relacionamentos de rótulos confusos. “Às vezes, uma parte acha que vive uma união estável, e a outra parte, que está namorando. Se assina um documento confirmando que as duas partes se entendem como namorados ou que as duas partes se entendem como conviventes, você não tem discussões futuras, nem por eventuais herdeiros ou por terceiros.”

O contrato de namoro ganhou repercussão recentemente por causa do jogador da seleção brasileira Endrick. Ele e a namorada, Gabriely Miranda, celebraram um contrato do tipo, com cláusulas “peculiares”, como a proibição de uso de certas palavras no relacionamento. 

Contrato de namoro x união estável x casamento

A principal diferença entre a união estável e o casamento é a forma como a relação é formada.Enquanto o casamento requer um contrato ou cerimônia formal diante de um juiz, a união estável é estabelecida de forma mais informal, por meio da convivência pública, contínua e duradoura entre o casal. No entanto, mesmo que o casamento ou a união estável sejam em regime de separação de bens, eles ainda têm obrigações, como a pensão alimentícia.

A família é como se fosse uma mini sociedade. Quando o judiciário te enxerga como família, ele te aplica um monte de regramentos que namorado não tem. ”

O contrato de namoro visa não apenas à separação de patrimônio, mas também à exclusão de obrigações familiares que poderiam ser atribuídas em uma união estável ou casamento. “Quando você afirma que aquela relação é um namoro e não um casamento ou união estável, que não tem intuito de constituição de família naquele momento, afasta todo aquele regramento dessa micro sociedade que é a entidade familiar”, diz a advogada.

Qual o conteúdo de um contrato de namoro?

O contrato de namoro pode incluir cláusulas diversas, desde definições claras sobre patrimônio até regras de interação nas redes sociais. O propósito principal, no entanto, não é regulamentar o comportamento cotidiano do casal, mas formalizar a não intenção de constituir uma família.

Embora ainda não seja amplamente difundido, Bajjani observa aumento na demanda por contratos de namoro nos últimos anos. Ele tem sido procurado principalmente por casais que desejam proteger seus patrimônios e evitar obrigações familiares indesejadas. O Brasil teve recorde de contratos de namoro em 2023 —foram 126 acordos do tipo, segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha. O aumento foi de 35% em relação ao ano anterior. 

É uma tendência forte para todo mundo se sentir confortável de novo para voltar a ter relações mais próximas. Até 2017, a união estável tinha um regramento muito diferente do casamento para fins sucessórios. Mas o Judiciário começou a aplicar regras mais fortes e, diante disso, essa geração que não tem a ânsia de casar está tomando esse cuidado.
Izabel Bajjani

Informações UOL

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