We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
O segundo dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi ficou marcado por sambas-enredo que homenagearam a cultura africana e nordestina.
A Mocidade Alegre e a Império de Casa Verde levaram a África para a avenida com propostas diferentes: a primeira contou a história do samurai negro Yasuke, enquanto a segunda exaltou os ritmos africanos e suas influências no Brasil. Ambas as escolas impressionaram pelas fantasias e carros alegóricos elaborados e “diferentões”.
Já a Mancha Verde, assim como a Dragões da Real, trouxe a temática do Nordeste, contando a história do xaxado com a presença da filha única de Lampião, Expedita Ferreira da Silva, de 90 anos.
As fantasias da Mocidade chamaram atenção na avenida. A rainha de bateria Aline de Oliveira usou uma máscara de dragão que abria e fechava sozinha. A coreografia dos integrantes da bateria também surpreendeu o público.
A Casa Verde optou por falar da riqueza cultural da África em vez de abordar o sofrimento da escravidão. A escola falou da herança dos ritmos africanos para a música brasileira, como o baile charme de Madureira, no Rio de Janeiro, e os bailes funk paulistanos.
Mancha Verde empolgou com desfile colorido e exuberante, trazendo uma representação vibrante do sertão em tons de verde, laranja e azul. O samba-enredo ganhou uma sanfona e toques de xote.
A Terceiro Milênio, primeira a desfilar, superou um perrengue e homenageou a comédia, desde os bobos da corte até os atuais humoristas brasileiros, que também cruzaram a avenida. Marcelo Adnet, assim como um dos carros alegóricos da escola, homenageou Paulo Gustavo no desfile.
A Acadêmicos do Tucuruvi usou a obra e a história de Bezerra da Silva para falar do povo brasileiro, com muitas referências à periferia, aos trabalhadores, à malandragem e aos “Silvas” do Brasil.
A Águia de Ouro levou diferentes “céus” para a avenida com um desfile lúdico e cheio de cor. O final do desfile foi o que empolgou mais a arquibancada: uma homenagem aos “bambas” do samba que já partiram e hoje estão no “templo da saudade”.
João Pessoa foi o tema escolhido pela Dragões da Real, que encerrou os desfiles mostrando a cultura pessoense por meio do artesanato, da culinária e outros aspectos.
Fotos: Ricardo Matsukawa/ UOL
Informações UOL