We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
Músico repercutiu teoria da “hipnose de massa”, não reconhecida pela Psicologia
Declaradamente contra as vacinas anticovid, o guitarrista Eric Clapton sugeriu, na última sexta-feira (21), que pessoas vacinadas contra a Covid-19 estão sob efeito de “hipnose” ou “psicose de formação em massa”.
Em entrevista ao canal do Youtube, Real Music Observer, o músico britânico disse ter tomado conhecimento da teoria da “hipnose de massas” por meio do professor de Psicologia Clínica da Universidade de Gent (Bélgica), Mattias Desmet.
– Assim que comecei a procurar pelos sinais de hipnose, comecei a vê-los em todo o lado. Me lembrei de ver coisas no YouTube que eram tipo publicidade subliminar – afirmou o músico.
A expressão mencionada por Clapton ficou conhecida após o médico estadunidense Robert Malone, banido do Twitter, dizer que as pessoas foram hipnotizadas para acreditar na eficácia dos imunizantes. A teoria também ganhou repercussão depois de ser citada no podcast do comediante Joe Rogan.
Especialistas consultados pela agência de notícias Reuters ressaltam que a expressão (“hipnose de massas”) não é reconhecida pela Psicologia e que não há evidências do fenômeno.
– Ele [o termo] surge das teorias da sociedade de massa e das teorias da psicologia das multidões, que se desenvolveram no século 19 e que refletiam o medo das massas. A alegação era [de] que as pessoas, em massa, perdem seu senso de identidade e sua capacidade de raciocinar, regridem a um estado mental inferior onde são manipuláveis por líderes inescrupulosos. [Isto] Foi totalmente desacreditado pelo trabalho contemporâneo sobre grupos e multidões – disse Steven Reicher, professor de Psicologia Social da Universidade de St. Andrews e especialista em multidões há mais de 40 anos.
Clapton já se posicionou contra as vacinas anticovid em outras ocasiões e afirmou reiteradamente que não tocará em lugares que exijam comprovante de imunização. O músico chegou a tomar a primeira dose da vacina da AstraZeneca, mas desistiu de completar o esquema vacinal após passar a acreditar em uma “conspiração” envolvendo as vacinas.
Informações Pleno News