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Foto: Fred TANNEAU/AFP (Getty Images)

Mesmo depois de morrermos, algumas de nossas células cerebrais podem experimentar uma última e grande explosão momentânea de vida, sugere uma nova pesquisa divulgada na terça-feira (23). O estudo encontrou evidências de que certos “genes zumbis” em nossas células cerebrais são ativos com mais frequência logo após a morte, o que faz com que algumas células se expandam imensamente por horas. As descobertas não mudarão radicalmente nossos conceitos de vida e morte, mas podem conter algumas implicações importantes para o estudo do tecido cerebral obtido após a morte.

Não é nenhum segredo que nossas células podem permanecer vivas e funcionar por um tempo, mesmo depois de estarmos clinicamente mortos, antes de finalmente ficarem inativas. Mas embora quase todas carreguem as mesmas informações genéticas, diferentes tipos de células expressam essas informações de maneira diferente, com vários genes sendo ativados ou desativados. E quando os pesquisadores analisaram a expressão gênica de diferentes células dentro de um “cérebro em degeneração”, eles encontraram alguns padrões distintos.

Para o estudo, publicado na Scientific Reports na terça-feira (23), a equipe analisou amostras de tecido cerebral doadas por pacientes que haviam se submetido recentemente a cirurgia cerebral para epilepsia (tratamentos cirúrgicos podem remover com segurança partes do cérebro envolvidas no distúrbio convulsivo). Eles então imitaram o processo de morte cerebral, deixando de fora as amostras recém-removidas em temperatura ambiente por vários períodos de tempo, sendo o máximo 24 horas. Durante esses intervalos, a equipe coletou informações sobre a atividade celular e genética das células.

Na maioria dos genes estudados caracterizados como “genes domésticos” que mantêm a função celular básica, os cientistas descobriram que eles permaneceram no mesmo nível de atividade por todo o período de 24 horas. Nos genes “neuronais”, genes que são ativados nas células neuronais e responsáveis ​​por funções cerebrais como pensamento e memória, sua atividade começou a cair após 12 horas.

Imagens das células gliais “pós-morte” à medida que aumentavam de tamanho e se desenvolviam. Imagem: Jeffrey Loeb/UIC

Mas em um terceiro grupo de genes, ligado à função das células gliais – o sistema imunológico e de suporte do cérebro – a expressão do gene realmente aumentou após a “morte” e continuou a aumentar até 24 horas depois. As próprias células gliais também se expandiram de forma massiva em tamanho e até criaram novos “braços”, ao mesmo tempo em que os neurônios nessas amostras estavam se degenerando.

Os resultados não provam que zumbis sejam teoricamente possíveis, e não é nem uma grande surpresa que as células gliais estejam especialmente ativas após a morte. As células provavelmente estão respondendo à lesão e à inflamação que ocorrem no cérebro quando ele é privado de oxigênio após os momentos finais de uma pessoa. Mas as descobertas apresentam uma pista potencial para a forma como muitas pesquisas sobre o cérebro humano são conduzidas, de acordo com os autores, uma vez que muitos estudos baseiam-se em exames post-mortem do órgão.

“A maioria dos estudos presume que tudo no cérebro para quando o coração para de bater, mas não é bem assim”, disse o autor do estudo Jeffrey Loeb, chefe de neurologia e reabilitação da Universidade de Illinois na Faculdade de Medicina de Chicago, em um comunicado divulgado pela universidade. “Nossas descobertas serão necessárias para interpretar pesquisas em tecidos cerebrais humanos. Nós apenas não quantificamos essas mudanças até agora.”

Um problema é que a pesquisa de doenças como o Alzheimer e outras degenerativas geralmente depende de amostras de cérebro post-mortem que são coletadas 12 ou mais horas após a morte. Se as descobertas aqui forem válidas, então muitos desses estudos podem ter deixado passar pistas importantes dentro das células mortas que podem desaparecer mais tarde.

Loeb e sua equipe esperam que os estudos futuros possam explicar melhor as mudanças que ocorrem em um cérebro em degeneração. Uma solução potencial, por exemplo, pode ser coletar amostras cerebrais para pesquisa ainda mais cedo ou confiar mais em amostras de pacientes voluntários que serão submetidos a cirurgia cerebral de qualquer maneira.

“A boa notícia de nossas descobertas é que agora sabemos quais genes e tipos de células são estáveis, quais se degradam e quais aumentam com o tempo para que os resultados de estudos cerebrais post-mortem possam ser melhor compreendidos”, disse Loeb.

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