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O deputado federal José Medeiros (PL-MT), o primeiro entre os integrantes do Congresso a ter as redes sociais censuradas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), agora expressa pessimismo quanto ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Todos eles [ministros] têm falas muito parecidas com a do ministro Luís Roberto Barroso, em relação ao bolsonarismo”, disse. “Então, esse julgamento é o exaurimento do ‘derrotamos o bolsonarismo’”.
O parlamentar acredita que o julgamento do ex-presidente já está decidido e que a argumentação divergente do ministro Luiz Fux, durante a apreciação da 1ª Turma do STF sobre a admissibilidade do caso, não será revertida em voto favorável a Bolsonaro.
“Não tenho a menor expectativa de que tenhamos um julgamento juridicamente dentro do processo legal”, afirmou Medeiros. “Dadas as manifestações de diversos ministros, fica claro que eles entraram nesse julgamento com o convencimento já formado.”
Para Medeiros, a deliberação do STF sobre os crimes atribuídos a Bolsonaro é um jogo de cartas marcadas.
O deputado considera que a postura dos ministros reflete questões pessoais e ideológicas contra o ex-presidente. “Se tivermos mais de dois votos a favor, já será uma surpresa”, disse. “A esperança que tenho é que possamos levar esse julgamento para onde ele deve estar, que é a primeira instância.”
O parlamentar, veterano no Congresso, também abordou a questão da anistia para os condenados pelos atos do 8 de janeiro. Medeiros qualificou o comportamento dos presidentes da Câmara e do Senado como “sinais estranhos”.
“Tínhamos uma expectativa muito forte de que eles [Hugo Motta e Davi Alcolumbre] pautassem isso com certa tranquilidade”, comentou o deputado. “Agora, o que vemos é que teremos de remar bastante para aprovar essa anistia.”
O parlamentar destacou, no entanto, que a pauta da anistia tem ganhado o apoio de partidos do centrão.
“O centrão também está se dando conta de que não se trata apenas de um movimento do STF contra os bolsonaristas, e a expectativa nossa é mais política do que jurídica”, afirmou Medeiros. “Não esperamos muito do julgamento; ele já está precificado.”
Informações Revista Oeste